sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Coutinho, parceiro de Pele, arte em jogar bola


Coutinho foi mais do que um craque. Foi um dos maiores atacantes que o futebol brasileiro conheceu, um perfeito companheiro de Pelé no ataque do Santos, parceria traduzida à perfeição na famosa jogada de tabelinha - iniciada com a dupla Pagão e Pelé - e que resultou em muitos gols para o clube santista, bicampeão de Libertadores e do mundo em 62-63.
Antônio Wilson Honório, o Coutinho, teve trajetória semelhante à de Pelé - aos 16 anos, já era titular do time do Santos e, muitas vezes, confundido em campo com o Rei do Futebol nas jogadas rápidas com que envolviam os zagueiros adversários. Prova disso por ser dada pelo depoimento do zagueiro Bolero, do Flamengo, e publicado no CBF NEWS na Série Histórias do Futebol.
Bolero era zagueiro do time aspirante do Flamengo e foi escalado à última hora em um jogo contra o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1961, e que teve o time rubro-negro como campeão .
Mas naquela partida, o Santos goleou impiedosamente por 7 a 1. Bolero disse que sofreu com os deslocamentos, tabelinhas e dribles da dupla Pelé-Coutinho.
- Teve uma hora que, de tanto correr atrás, que eu não sabia mais quem era Pelé, quem era Coutinho. Os dois jogaram demais naquela noite!

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