sábado, 23 de maio de 2009

@ CRAQUES DO PASSADO

DICÁ
Nome completo: Oscar Sales Bueno Filho
Data de nasc.: 13 de Julho de 1947
Local de nasc.: Campinas, Brasil
Altura: 1,72 m
Peso: 71 kg
Posição: Meia
Camisa: 10
Clubes: Ponte Preta e Portuguesa

Exímio cobrador de faltas (nos treinos, colocava argolas de borracha penduradas no ângulo para servir de referência), é considerado o melhor jogador da história da Ponte Preta, sendo o maior artilheiro de sua história, com 154 gols. Apesar disso, nunca foi sequer convocado para a Seleção Brasileira. Foi no time campineiro que começou, em 1966, lá conquistando o título da divisão de acesso em 1969 e o vice-campeonato paulista de 1970. Durante a Taça de Prata de 1970 chegou a ser mantido fora do time por causa de uma proposta do Corinthians, de 300 mil cruzeiros, mas saiu mesmo foi para o Santos, em 1971, por empréstimo, mas, sem conseguir firmar-se como titular, o Santos achou o valor do passe (quinhentos mil cruzeiros) caro demais, e o jogador voltou no fim do ano a Campinas.
Deixou o time de novo no meio do ano, ao ser vendido para a Portuguesa por 370 mil cruzeiros, mais o passe do atacante Valdomiro. Lá ele conquistaria o único título de sua carreira, o Campeonato Paulista de 1973, dividido com o Santos. Começou na reserva, pois o técnico Oto Glória achava que ele era "muito técnico, pouco tático", algo com que Dicá concordava. Depois que deixou a reserva, subiu de produção até ser o jogador mais importante da campanha da Portuguesa no vice-campeonato paulista de Campeonato Paulista de 1975. Na decisão contra o São Paulo, ele foi importante ao cavar a expulsão de Muricy e no segundo tempo marcar Chicão, mas, nas cobranças de pênaltis, errou o primeiro pênalti da Portuguesa, espalmado pelo Waldir Peres com a mão esquerda, o que teria desestabilizado o time, na opinião do goleiro Zecão.
Ficou na Lusa até 1976, quando voltou para a Ponte, desta vez para ficar. Fez parte do grande time que os campineiros montaram na segunda metade dos anos 1970 e foi vice-campeão paulista em 1977, 1979 e 1981.
Em um jogo decisivo contra o Guarani, pelo Paulistão de 1979, ele e Juninho Fonseca contundiram-se, mas o técnico da Ponte Preta só poderia substituir um deles. O médico não teve dúvidas: "Você joga até o fim, Dicá, pois só o fato de você estar em campo assusta o inimigo e acalma seus companheiros." Ele ficou em campo, e a Ponte venceu o jogo.
Sua experiência foi importante para o time no final de sua carreira. Para o Campeonato Brasileiro de 1983, a revista Placar classificou-o como "o craque" do time. Defendeu a Ponte até o fim do ano seguinte e em 1985 encerrou a carreira no Araçatuba.
..........................................................Jp

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