quinta-feira, 31 de julho de 2008

@ CRAQUES DO PASSADO


ADEMIR DA GUIA
Nome Completo: Ademir da Guia
Local de Nascimento: Rio de Janeiro-RJ
Estréia no Palmeiras: 20/04/1961 – Promeca 0 x 2 Palmeiras (amistoso)
Despedida do Clube: 18/09/1977 – Palmeiras 0 x 2 Corinthians (Paulistão)
Jogos: 901
Gols: 153
Desempenho: 509 vitórias – 234 empates – 158 derrotas
Títulos pelo Palmeiras: Campeonato Paulista de 1963, 1966, 1972, 1974 e 1976,
Taça Brasil de 1967, Roberto Gomes Pedrosa de 1967 e 1969, Torneio Início de 1969, Campeonato Brasileiro de 1972 e 1973, Torneio Rio-São Paulo de 1965, Torneio Laudo Natel de 1972 e Torneio de Mar Del Plata de 1972.

Histórico: Ademir da Guia simplesmente foi o maior jogador da história do Palmeiras.Após iniciar sua carreira no Bangu, veio para o Palmeiras em 1961 e passou 16 anos sendo titular absoluto da camisa 10 do Palmeiras.Habilidoso e inteligente, possuía a virtude de manter a calma e a serenidade nas horas mais difíceis das partidas.Seu toque de bola era refinado e seu arremate, preciso, embora sempre enxergava o jogo e preferira dar a assistência ao em vez de fazer o gol.Com Ademir da Guia, nasceu a expressão “filho de peixe, peixinho é”, já que ele é filho de um dos monstros sagrados do nosso futebol, o zagueiro Domingos da Guia. Devido a tantas e tantas partidas que atuou com maestria pelo clube, ganhou o apelido de “Divino”, sendo sem dúvida um dos maiores gênios do futebol brasileiro.Como era muito tímido e calado fora de campo, por não possuir um espírito “marqueteiro”, não foi aproveitado de maneira adequada na Seleção Brasileira, sendo apenas reserva na Copa de 1974 na Alemanha.Foi o atleta que mais vestiu a camisa do clube, com 901 partidas, de 1961 a 1977, e por isso e por tudo o que fez pelo Palmeiras ganhou um busto nas alamedas do Parque Antarctica.
..............................................................Jp

Um comentário:

Angelo disse...

Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.

Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o

Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.

João Cabral de Mello Neto