quinta-feira, 31 de julho de 2008

@ GRANDES GOLEIROS

MANGA

Nome: Aílton Correia Arruda
Posição: Goleiro
Nascimento: 26/04/1937
Nacionalidade: Brasileira
Local de nascimento: Recife - PE
Altura: 1,86
Estréia: pelo Sport, em 1955


Carreira
Sport: 1955 - 1958
Botafogo: 1959 - 1968
Nacional: 1969 - 1974
Internacional: 1974 - 1976
Operário (MS): 1977 - 1977
Coritiba: 1978 - 1978
Grêmio: 1979 - 1980
Barcelona de Guayaquil: 1981-1982

De inimigo do Flamengo a ídolo de muitos
Manga tinha uma provocação capaz de deixar qualquer torcedor do Flamengo furioso: "Flamengo é bicho certo. Eu gasto o dinheiro na véspera". A Gávea estremecia. O pernambucano Aílton Correia Arruda, o Manga, era assim mesmo: antes de tudo, um provocador. Tecnicamente, foi um dos melhores goleiros do Brasil. Embora não tenha sido campeão mundial - disputou apenas uma Copa, a de 1966, quando o Brasil fracassou -, acumulou vários títulos nos oito times que defendeu. O mais importante deles foi o Mundial Interclubes de 1971, pelo Nacional de Montevidéu. Manga tinha um físico privilegiado: mãos grandes (sofreu diversas fraturas nos dedos durante a carreira), elasticidade e boa colocação.Ele sempre foi um vencedor. Estreou no Sport-PE em 1955. Quando deixou a equipe pernambucana, no final de 1958, havia conquistado três estaduais. Ganhou fama e foi contratatado pelo Botafogo-RJ, onde fez parte do esquadrão que dominou o futebol carioca na década de 60, ao lado de craques como Gérson, Quarentinha, Didi, Garrincha e Roberto. Jogou 445 partidas e sofreu 258 gols com a camisa número 1 do Botafogo. Manga ajudou a fazer do Flamengo um "freguês de caderno" do Botafogo nos anos 60, mas deixou General Severiano em 1968, após um desentendimento com o jornalista e técnico João Saldanha. Alvinegro fanático, Saldanha o acusara de ter se vendido na final carioca de 1967, quando o Botafogo venceu o Bangu por 2 x 1. Manga se mudou para o Nacional, do Uruguai, clube que defendeu de 69 a 74 com enorme brilho - a imprensa local o considera o melhor goleiro que já apareceu por lá.De volta ao Brasil, seguiu colecionando títulos pelo Internacional-RS, que ele defendeu entre 74 e 76 e de cuja torcida se tornou ídolo. Aquela foi uma época de ouro do clube gaúcho, e Manga deixou sua marca no gramado do Beira-Rio. Ele passou rapidamente pelo Operário-MS, time que ajudou a levar às semifinais do Brasileiro de 1977, sendo eliminado apenas pelo São Paulo, futuro campeão naquela temporada. Jogou ainda no Coritiba e no Grêmio até se mandar de vez para o Equador, onde defendeu o Barcelona de Guaiaquil e especializou-se em treinamento de goleiros, função que segue exercendo por lá.
.........................................................................Jp

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